terça-feira, 29 de março de 2011

Esposa de Mentirinha é um filme de brincadeirinha!

Aposto que todo mundo fica feliz ao ver anunciar um filme do Adam Sandler na sessão da tarde porque é gargalhada na certa, afinal todos os seus filmes são previsíveis e lúdicos, podendo ser assistido enquanto se faz mais umas 20 coisas simultaneamente.


Esposa de Mentirinha, novo filme de Adam, não fica para traz, ele se utiliza do famoso clichê de amor entre a secretária e o patrão e insere nesse meio algumas piadas inteligentes e outras que nem tanto. No teor da ludicidade ele acertou em cheio, mas na previsibilidade a meu ver foi extremamente direto, depois de 5 minutos de filme toda a história já é esquematizada na cabeça do telespectador. Pecando na falta daquele fator “UAU” necessário para o sucesso de uma comédia romântica.

Percebe-se que Adam Sandler não quis correr riscos, escreveu um filme bobinho, porém divertido e para colocar a cereja no bolo, chamou a Jennifer Aniston (eterna Rachel Green) para fazer o único papel que ela sabe interpretar, o de par romântico em uma comédia romântica! Ela estava linda, contudo sua transformação de secretária mãezona para uma socialite esposa de um cirurgião plástico, e sua entrada triunfal no restaurante, deixa alguns vislumbres de Miss Simpatia X Ela é demais.

Pessoalmente um dos ápices do filme foi a atuação da sempre maravilhosa Nicole Kidman (ruiva), que também se encontra em um papel largamente utilizado nos filmes de comédia: a inimiga da faculdade que volta para te atormentar depois de anos. Mas a meu ver o mais empolgante e o verdadeiro ápice do filme foi a participação de Dave Matthews (aquele da Dave Matthews Band), ele estava bastante confortável com o papel e a dupla Nicole – Dave ficou esteticamente perfeita.


Só não podemos nos esquecer das crianças, fazia tempo que não via atores mirins tão convincentes. A pequena Bailee Madison, com apenas 10 anos e um currículo de dar inveja a muito adulto, esbanjou versatilidade ao intercalar entre os sotaques americano e o britânico. Enquanto isso Griffin Gluck fazia caras e bocas no melhor estilo mafioso, conseguindo sempre o que queria do papai de mentirinha.


Agora vocês devem estar se perguntando: “Ué, mas não vai falar nada sobre Adam?”. Bem, vamos colocar dessa forma, o Adam Sandler estava apenas sendo Adam Sandler.

“Esposa de Mentirinha” é um filme gostoso, despretensioso, que não se preocupa em cair no lugar comum. Eu devo dizer que mal posso esperar para assistir de novo, só que dessa vez na sessão da tarde!

Assista agora o trailler do filme:



                                                                                         Rachel Strehle (colunista convidada)

                                                                  

quarta-feira, 23 de março de 2011

Morre a ultima grande estrela de Hollywood: Elizabeth Taylor

O mundo amanheceu mais triste na manhã desta quarta-feira (23/03/11), e Hollywood sem sombra de dúvidas perdeu uma de suas grandes estrelas. Morreu em Los Angeles , aos 79 anos, a atriz Elizabeth Taylor.
A agente da atriz informou que ela estava internada acerca de seis semanas no hospital Cedars-Sinai, e enfrentava desde 2004 um quadro de insuficiência cardíaca congestiva. A doença impede o coração de bombear sangue o suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo. A causa da morte não foi divulgada.
Elizabeth Rosemond Taylor nascida em 27 de fevereiro de 1932 em Londres, tornou uma estrela depois de aparecer no filme "A mocidade é assim mesmo" (1944), com apenas 12 anos de idade e seus  olhos violetas desde então conquistaram a Hollywood dourada.
Liz Taylor como era conhecida teve tanto drama na vida quanto os dramas que viverá nos milhares de papeis do cinema e isso despertava muito o interesse do público que sempre acompanhou com curiosidade os detalhes de sua vida amorosa, digamos, um tanto “caliente”, para a época, já que Liz casou-se 8 vezes e numa das vezes roubou o marido de sua melhor amiga.
Sua carreira artística rendeu a atriz duas estatuetas do Oscar de melhor atriz por "Disque Butterfield 8" (1960) e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" (1966), considerada sua melhor atuação. Reza a lenda que Liz não gostava do papel em “Disque Butterfield 8” e dizia que o Oscar tinha sido uma gentileza da academia.
Nos seus últimos anos de vida Liz passou por graves problemas de saúde e mesmo assim era muito ativa promovia eventos pomposos para arrecadar milhões de dólares para pesquisas sobre a AIDS, luta que a atriz travou após Rock Hudson, seu amigo, ter morrido vitimado pela doença.

Liz foi amiga fiel de Michael Jackson e o defendia das acusações de pedofilia.
A atriz foi diagnosticada em 2004 com uma insuficiência cardíaca congestiva, uma doença que impede o coração de bombear suficiente sangue oxigenado para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo, o que gera uma sensação extraordinária de fadiga. Tal enfermidade acelou a morte da estrela, aos 79 anos de idade.
A saúde da atriz era objeto constante especulação entre fãs e imprensa. Certa vez questionada se temia a morte Liz foi enfática: "Não, realmente não".
Elizabeth Taylor, acostumada a ser motivo de fofocas pelos tórridos romances, vivia praticamente sozinha em sua mansão no bairro de Bel Air, em Los Angeles.
Liz Taylor dizia que os períodos mais felizes de sua vida foram: os anos em que passou ao lado do segundo marido, o produtor Michael Todd  de "Volta ao Mundo em 80 Dias",  no qual ficou viúva em 1958 e com Richard Burton, com quem se casou por duas vezes, a primeira em 1964 - com duração de 10 anos -, e a segunda em 1975, com duração de um ano.
Em uma das últimas entrevistas concedidas pela atriz, se referiu a Burton, como sua alma gêmea. Os dois protagonizaram juntos 10 filmes, dentre eles "Cleópatra" (1963), "Gente Muito Importante" (1963), "Quem Tem Medo de Virgina Woolf?" (1966) e "O Homem que Veio de Longe" (1968).
O primeiro casamento de Liz, que durou 203 dias, foi em 1950, aos 18 anos, com o playboy Nicky Hilton e terminou com agressões físicas e verbais, depois uma lua de mel de três meses na Europa.  Dois anos mais tarde, Elizabeth Taylor casou com o ídolo britânico Michael Wilding, 19 anos mais velho, que lhe deu dois filhos, Michael Jr. e Christopher.
Em 1956 atriz pediu o divórcio a Michael e poucos dias depois da separação, o produtor Michael Todd de 49 anos, a propôs em casamento, este foi o primeiro grande amor da estrela que lhe deu uma filha, Elizabeth Frances, em agosto de 1957 e mas sete meses depois Todd morreu em um acidente aéreo.
Completamente arrasada pela morte trágica do marido, Lyz Taylor foi ao funeral de do marido acompanhada pelo melhor amigo dele, o cantor Eddie Fisher, cuja esposa Debbie Reynold, uma de suas melhores amigas, havia ficado na Califórnia para cuidar dos filhos da amiga.
A atriz não se fez de rogada, roubou Fisher de Reynolds em um relacionamento que simplesmente escandalizou a América. Lyz de viúva arrasada e de luto à destruidora de lares. Os dois casaram-se em 1959, porém a carreira da atriz quase se encerrou neste período com a revolta gerada no público de um Estados Unidos puritano.
Liz Taylor recebeu elogios da critica pelo clássico "Gata em Teto de Zinco Quente" de 1958 no qual contracenou com Paul Newman e também por "Assim Caminha a Humanidade", com Rock Hudson e James Dean.
Liz superou os problemas e participou de "De Repente no Último Verão" em 1959 com Katharine Hepburn (minha atriz favorita) e Montgomery Clift, mostrando para o público e critica que o talento como atriz era muito maior do que os seus problemas pessoais.
Em 1960 recebeu o primeiro Oscar de melhor atriz pelo papel de uma garota de programa em "Disque Butterfield 8.
Depois veio "Cleópatra" em 1962, Liz disse que está "com certeza a mais bizarra peça de entretenimento já feita” Eu particularmente não acho, para mim Cleópatra é um clássico e ela estava deslumbrante no filme. O resultado na época foi o filme mais caro da história de Hollywood até então e a atriz foi a primeira mulher a receber um milhão de dólares pelo papel, que marcaria sua história. Todos que falam de Liz hoje sempre a remetem a rainha egípcia.
Curiosidade, apesar de clássico, Cleópatra foi um fracasso na época, coisas de Hollywood, porém foi responsável pelo romance entre Liz e Richard Burton (companheiros de cena) que na época era casado e tal romance foi manchete.
Liz e Burton casaram-se em março de 1964 na cidade de Montreal, no Canadá. Na época estavam filmando "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?". O casal divorciou-se em 1974 e voltaram a se casar em 1975, este novo casamento durou apenas um ano. As consequências deste casamento foram o alcoolismo da atriz  e o declínio de sua carreira
Taylor casou-se novamente em 1976 com o senador John Warner, casamento este que durou até 1982. Em 1991, posso dizer que a atriz chocou o mundo com a notícia do seu oitavo e ultimo marido: Larry Fortensky, de 40 anos, um operário da construção civil que conheceu numa clínica de “rehab”, este casamento durou três anos.
Atores e atrizes da Hollywood antigamente pertenciam a uma espécie de Olímpo inalcançável pelo cidadão comum. Liz interpretou o papel de estrela de Hollywood com perfeição e talento de sobras e vai deixar muita saudade.
Liz Taylor foi uma Deusa de carne e osso com dramas de casamentos infelizes que se transformaram em histórias interessantes tais como as contadas em seus valiosos filmes.

                                                                    Elizabeth Taylor  27/02/1932 – 23/03/2011

                                                                                   Por Antônio Júnior - Cinéfilo



quinta-feira, 17 de março de 2011

A história de um mentiroso brasileiro que quase se deu bem


Além de Bruna Surfistinha, temos também este mês o lançamento de “VIPs”, longa baseado no livro “VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso”, da autora Mariana Caltabiano, cujo roteiro foi adaptado por Bráulio Mantovani e Thiago Dottori..
O Filme  do diretor Tonico Melo conta a história do cara-de-pau, Marcelo Nascimento, vivido nas telas por Wagner Moura que circulou por rodas de famosos e fingiu ser filho do presidente da Gol Linhas Aéreas, Henrique Constantino.
Marcelo foi empresário, músico da banda Engenheiros do Hawaí, aviador, líder de facção criminosa, rico e famoso, foi um vigarista que conseguiu enganar  autoridades, celebridades, jornalistas a até mesmo  os guardas da prisão de Bangu.


Usando mais de 15 identidades diferentes, Marcelo não consegue conviver com sua própria identidade, o que faz com que ele assuma alter egos. Isto faz com que passe a ter diversos nomes, nos mais variados meios, onde aplica seguidos golpes. O mais interessante e famoso dos casos foi quando ele assumiu a identidade de Henrique Constantino, herdeiro da Gol e vai passar o Carnaval fora de época no Recife e acabou sendo entrevistado por Amaury Jr.
Na mão dos roteiristas, a vida de Marcelo ganhou ares de ficção e o diretor ressaltou que a história verdadeira de Marcelo é apenas inspiração para o filme.Uma espécie de  'Prenda-me se for Capaz' tupiniquim.
Assista o trecho da famosa entrevista com apresentador Amaury Jr:

Assista o Trailer em HD do filme:


                                                                                     Antônio Júnior (Cinéfilo)





quarta-feira, 16 de março de 2011

Demônio






Acabou de sair em DVD o novo projeto do diretor M. Night Shyamalan, o mesmo que conseguiu o feito de “O Sexto Sentido”, “A Vila” e com o recente “O ultimo Mestre do Ar” que recebeu o troféu Framboesa de Ouro de pior filme do ano. Só que dessa vez ele ataca como produtor. Será que Hollywood esta desistindo de ter ele como diretor, pelos devidos fracassos sucessivos e agora ele tenta se investir como Produtor? Se for, é um bom recomeço, pois deu certo esse novo trabalho chamado Demônio.
Esse filme seria o primeiro de vários “contos”, dos quais ele teria um projeto chamado “The Night Chronicles”, onde ele convidaria novos cineastas para dirigir suas histórias.   



Demônio não foge a mão, e mais uma vez Shyamalan insere na nossa mente o sobrenatural. A história começa como se fosse uma fabula, um conto de lenda urbana (narrado pela própria voz de Shyamalan, que tem muito costume de fazer pequenas “pontas” em seus filmes, dessa vez empresta sua voz). 




Cinco pessoas entram em um elevador de um edifício comercial, e logo começa o climax, o elevador para, todos ficam presos lá dentro, luzes começam a apagar, começa a acontecer coisas estranhas e supostamente uma dessas cinco pessoas seria o próprio “demônio”, daí pra frente só tensão e suspense, onde infelizmente ele não deixou de lado alguns clichês, como por exemplo, o de um segurança “latino religioso” já prevendo a presença do demônio no local. Com a direção de John Erick Dowdle (dirigiu “Quarentena” a refilmagem do incomparável espanhol “REC”) conseguiu dar um ar ao mesmo tempo de claustrofobia e de grandiosidade com as cenas externas passadas com os personagens muito bem inseridos, que se passam foram do elevador. Para quem acredita em demônio, ai vai uma dica para ver um ótimo filme, com uma forte mensagem de arrependimento e perdão ao final.







                                                                                                    Clóvis Pinheiro


sábado, 5 de março de 2011

Carmen Miranda

Sábado de Carnaval, nada mais justo do que relembrar Carmem Miranda, a portuguesa/brasileira mais famosa que Hollywood já teve e que sempre nos remete ao Carnaval e a nossa alegria.
Artisticamente falando sua carreira consolidou-se no Brasil e  nos Estados Unidos nas décadas de 1930 e 1950. Carmem trabalhou em rádio, em teatro de revista, no cinema e na televisão.
A familia de Carmen emigrou para o Brasil em 1910 e instalou-se na cidade do Rio de Janeiro. Carmen tinha menos de 1 ano de idade, isso me faz considera-la brasileira e não luso-brasileira, mas enfim, discussões a parte.

Em 1929, Carmen foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que encantou-se com o talento da artista e passou a promovê-la. No mesmo ano ela gravou na editora alemã Brunswick, os primeiros discos com o samba Não Vá Sim'bora e o choro Se O Samba é Moda. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina ou "Buenas Tardes muchachos".



Em 1933 Carmen Miranda realizou a sua primeira turnê internacional, apresentando-se em Buenos Aires na Argentina.

Em 1936, junto com sua irmã Aurora Miranda, Carmen estrelou o filme Alô, Alô Carnaval em juntas cantam a famosa música Cantoras do Rádio. Neste mesmo ano as duas ingressam no elenco do Cassino da Urca, onde juntas se dividiam entre o palco do cassino e excurssões por Brasil e Argentina.

No ano de 1939, Carmen assinou contrato com o empresário Lee Shubert. Partiu para os EUA no navio Uruguai em 04 de maio de 1939, às vésperas Segunda Grande Guerra.

Carmen foi brilhante em sua carreira em Hollywood, em 29 de maio de 1939  estreou no espetáculo musical "Streets of Paris", em Boston, com grande exito de público e crítica. As suas participações teatrais tornaram-se cada vez mais famosas. Chegou a fazer uma apresentação para o então presidente americano Frankiln Roosevelt na Casa Branca.
Mas como nem tudo são flores, Carmen voltou ao Brasil após um ano de sua partida onde foi ovacionada pelo público carioca, porém em uma apresentação no Cassino da Urca foi considerada “americanizada”. Neste palco haviam politicos do Estado Novo, muitos contrários aos EUA.

Em 3 de outubro de 1940 após gravar seu ultimo disco no Brasil, voltou aos Estados Unidos e gravou a marca de seus sapatos e mãos na famosa Calçada da Fama , Carmen se torna assim uma estrela internacional.


Durante os anos de 1942 e 1953 ela atuou em 13 filmes Hollywoodianos e em importantes programas de rádios e TV, cassinos, teatros e casas noturnas, Carmen era sensação, levando o nosso Carnaval para os “States”. Carmen foi uma estrela latino-americana.

Carmen em 1946 era a artista mais bem paga de Hollywood e em 1947 casou-se com o americano David Sebastian.


Dizem que o seu casamento foi o começo de sua decadência moral e física, que seu  marido, David,  conduzia mal seus negócios e contratos, ele era alcoólatra e pode ter em muito estimulado Carmen Miranda a consumir bebidas alcoólicas, das quais tornaria dependente.  

Não irei falar da decadencia de Carmen Miranda, pois este artigo tem apenas a intenção de mostrar a brilhante carreira de uma artista Tupiniquin em Hollywood e de como ela se tornou uma estrela.

No inicio de agosto de 1955, quando tinha apenas 46 anos de idade, Carmen Miranda faleceu, por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, em sua residencia localizada em Beverlly Hills, à Bedford Drive, 616. Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão. O dia era 5 de agosto de 1955.

            Fica aqui minha saudade e admiração a está que foi a maior estrela que o Brasil já teve, tão grande que conseguiu conquistar Hollywood.

                                                                                       Cinéfilo.


quinta-feira, 3 de março de 2011

127 Horas



        

Mais uma vez Danny Boyle surpreende com o mais novo trabalho, 127 Horas, a adaptação para as telas da história real vivido por Aron Ralston, um aventureiro que segue sua vida quebrando a rotina escalando montanhas. E numa dessas escaladas em uma das montanhas de Utah (EUA), ele enrosca o braço e acaba ficando preso em uma fenda no meio das rochas, sem conseguir qualquer ajuda, o filme mostra essas horas de desespero e reflexão vivida em “127 Horas”.
        
Com algumas cenas de câmeras na mão, Danny Boyle cria o filme com um ar mais documental, (querendo nos levar mais próximos da realidade), misturado com imagens de película, capturando perfeitamente as belezas naturais das montanhas de Utah, que se inicia o filme, e que logo se transformaria em um cenário de pânico e tensão.  Com o ritmo frenético e uma trilha sonora “convidativa” que o mantém ligado, também mostrado em “Quem quer ser um Milionário? “ sua edição consegue dar vida em um cenário único, vivido apenas por lembranças e reflexões do personagem.                  

Aron Ralston o personagem real da história, é um cara de 28 anos, que gosta de sair de sua rotina se aventurando em montanhas perigosas e se infiltrando em lugares mais perigosos entre elas, onde numa tarde de sábado sai para fazer esse feito e conhece por acaso duas meninas também aventureiras, onde estariam possivelmente perdidas nas montanhas, onde ele  alem de oferecer ajuda, embarca em uma breve e rápida diversão com as meninas,  mostrando-as um lago entre as rochas, onde passam por um momento nadando, em umas das cenas mais bem fotografadas do filme. Após despedida Aron, mal sabia o imprevisto e a solidão que o esperava; seguindo sozinho pelas fendas das montanhas, ele se escorrega e prende um dos seu braços em uma fenda entre as rochas, onde o filme realmente começa sua horas de desespero e aflição, quando logo vê que não consegue nenhuma ajuda, e ainda no meio do nada em uma das fendas das montanhas de Utah.       
         
 Os momentos que Aron (com apenas uma mochila com uma pequena garrafa de água e alguns mantimentos e acessórios de escalar em montanhas é claro) passa se debatendo e tentando retirar a pedra em que seu braço estava preso por ela, é retratada de uma forma intensa e  não deixando o telespectador cair na monotonia, e sim fazendo com que pensamos junto com o personagem, refletindo cada segundo, coisas simples da vida,  com imagens bem sincronizadas, são mostradas cada momento que Aron passa refletindo nessas “horas” sem saber o quantas “horas “ ainda o restaria. Nesse momento cria-se uma das melhores cenas do ano, onde com uma câmera, Aron começa a se filmar e como em um Talk show, ele se entrevista, onde realmente o ator James Franco (onde consegue o papel mais centrado de sua carreira) demonstra sua brilhante atuação, que lhe rendeu uma justa indicação ao Oscar de melhor ator.

As horas que Aron passa preso entre as rochas, nada mais é que um apelo, uma “puxada de orelha”, um grito, para que ele refletisse e visse a que caminho sua vida andava e onde ele pudesse melhorar e nas coisas que não sentia falta, onde sentiria quando estava só. 127 Horas nos convida a refletir sobre a vida, sobre nossos valores, e aproxima o ser humano uns dos outros. e acima de tudo é um exemplo de superação e ajuda a tentar sairmos de nossos problemas.
          

Danny Boyle certamente conseguirá retirar muito espanto na cena de mutilação, certamente não demonstrado como uma cena tão esperada no fervor da saga Jogos Mortais, e sim como uma cena temida que não torceríamos para acontecer, demonstrado em uma sequencia de tirar o fôlego e ate mesmo algumas pessoas da sala de cinema, certamente uma merecida indicação a finalista de melhor filme do ano ao Oscar.


                                                                                               por Clóvis Pinheiro

Natalie Portman e John Galliano

Vai aqui meu total apoio a atriz Natalie Portman e a sua atitude diante da grife Dior. Para quem não sabe a atriz no ultimo dia 27/02 recusou-se a aparecer na cerimônia do Oscar com um vestido da grife, pois cortou relação com o estilista John Galliano que declarou seu amor a Hitler.

Francamente, nos dias de hoje alguém declarar amor a Hitler já é um absurdo, John Galliano, uma pessoa pública, mais ainda.

Natalie, vencedora do Oscar de Melhor Atriz deste ano e atual garota-propaganda do perfume Miss Dior Chérie da Dior,tem origem judia e se ofendeu, obviamente, com os comentários anti-semitas do estilista.

Natalie Portman declarou-se “enojada”, mas como ela acredito que muitos também ficaram, temos que lutar contra qualquer tipo de preconceito.
                                                                                              Cinéfilo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quinze anos sem Mamonas Assassinas

Minha amiga, Rachel Strehle,  acabou de lembrar que hoje faz exatos 15 anos daquele domingo fatídico em que acordamos com a triste noticia da morte dos membros da banda Mamonas Assassinas. Uma das bandas mais carismáticas e irreverentes que o Brasil já teve.

A banda chegou ao fim trágico após um acidente aéreo no dia 2 de março de 1996.

Os músicos Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra), Júlio Rasec (teclado), Samuel Reoli (baixo) e Sérgio Reoli (bateria) emplacaram clássicos pop nas paradas de sucessos que são relembrados até hoje. Semana passada eu estava em um baile de formatura e todos se deliciaram quando a banda cantou hits  como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Sabão Crá-Crá", "Vira-Vira", etc.

Aproveito para informar que em homenagem aos 15 anos de morte de todos da banda, uma das mais famosas e lembradas da década de 1990, será lançado o documentário "Mamonas, Pra Sempre", que conta a trajetória do grupo.  O filme será lançado oficialmente no dia 27 de maio de 2011, ótima pedida.

Fiquei sabendo, não sei se é verdadeiro, que está saindo do papel um longa-metragem intitulado "Mamonas, De Muvi", justa homenagem e o nome do filme é a cara dos Mamona.Assassinas.

                                                                                         Cinéfilo




Jane Russell - 21/06/1921 – 28/02/2011

Hollywood e o mundo perde uma estrela.

Descoberta pelo lendário Howard Hughes, morreu no último dia 28/02/2011 Jane Russell, atriz que protagonizou junto a amiga  Marilyn Monroe Os Homens Preferem as Loiras.



Jane casou-se três vezes e adotou três filhos.Também fundou uma instituição para encaminhar crianças à adoção, o WAIF (World Adoption International Fund).



21/06/1921 – 28/02/2011

                                                                                                               Cinéfilo.